sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Eu dou a minha palavra que estou tentando ser delicada... Gente, será que as pessoas ainda não entenderam que eu tomo em média 11 comprimidos por dia e de que eu preciso andar com a minha caixinha de remédios pra todo canto? Sim, 11 por dia, 8 quadradinhos com os dias da semana e um reserva, em média 88 pílulas por semana, em torno de 350 por mês, um pouco mais de 4000 por ano, qual é o problema? Toda vez que eu puxo a caixinha o povo que já convive comigo ainda se surpreende e quer saber porque tanto medicamento, por que eu não procuro outro médico, que é um exagero, se não sou hipocondríaca e um blá, blá, blá chatinho que só... Aaaaaaaah, tenha santa paciência!!! Depois reclamam quando eu estou no meu momento Mafalda ou Saraiva. Quem ainda não sabe da tal da Miastenia Gravis vai ler um pouquinho no Dr. Google, no meu blog, consulta os búzios, vai num neuro, joga cartas, pergunta ao anjo de guarda e me deixa tomar meu coquetel de boa, sem encheção do meu saco ou me pergutarem se eu sou louca para ingerir tantos comprimidos? Eu não tenho outra opção para viver senão tomar os meus comprimidinhos. Não é uma escolha dentre outras, é a ÚNICA escolha.

Ai, que dia lindo, desabafei!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Grifos de uma preta na madrugada que tem o maior galo do planeta


Gosto de acreditar que fugi para realizar mais uma “celebração móvel” das minhas tantas identidades. Minhas fugas são celebrações. A escolha de onde se vai celebrar uma dor, um luto, uma conquista, uma descoberta influencia bastante no ritual litúrgico da “comemoração”. Fiz a escolha pela terra pernambucana, que sempre me recebe muitíssimo bem e me pede para ficar. Estou ficando, as celebrações que vim fazer por livre vontade ou aquela que fora imposta, todas elas me apresentaram ainda mais a mim mesma. Sou do tipo de pessoa que vivencia as relações muito profundamente, de forma visceral, porém honestamente. A minha relação com esta terra é honesta e confiável, mesmo em tempos que me assaltaram a minha capacidade de confiar. Recife me aceita como se eu fosse dela, não apenas uma celebradora que se move a procura de respostas e de forças para se recompor de um luto, o pior de todos, o luto de morte em vida.

Não sei se quero deixar de pisar no chão de Olinda, cidade exauridamente charmosa que estabelece relação direta com a minha terra. As pedras do chão, o comércio local, as casinhas coloridas, as igrejas cheias de adornos, o artesanato, a presença sempre desconfiada da polícia, o povo de cor como a minha, o cheiro de terra com a chuva que cai e alivia o calor, a senhorinha que prepara a tapioca no lugar das baianas de acarajé, os amigos e amigas daqui que me inserem ainda mais nos seus seios íntimos. O Recife Antigo tem um rio que desfila no meio desta cidade gostosa que deu abrigo à minha escritora predileta, Clarice.

Costumo ouvir associações de muitos estados com a Bahia, mas a minha associação direta do meu estado natal é com Pernambuco. É nesta associação que me sinto inteiramente plena nas minhas “celebrações móveis”. A minha identidade se completa com a energia de Recife. A minha identidade se reestrutura e se recompõe em Recife. Muito além do frevo ou do maracatu, os ares desta terra que contempla este meu dolorido instante-já são acalentadores, sinto-me acolhida, em casa, como numa relação fetal. Fincar os meus pés neste chão tem servido para a minha raiz sugar a substância vital, aquela que regozija pela minha vida, tão valiosa e respeitada por tanta gente boa, tão caras para mim.

Hoje, partilhando das minhas relações pernambucanas, redescobri que os piores fardos podem ser sim carregados, mesmo quando eu acho que não vou suportar. Recife me ouviu quando eu gritei que “Je Veux d'l'amour, d'la joie, de la bonne humeur”. Recife está me deixando firme e ereta, tudo está passando e eu já consigo sorrir. Eu confio cegamente em Recife e ela me confidenciou que “felicidade é só questão de ser” e eu sou. Quando se é, é e ponto final.

 *Esta música de Zaz tem sido a trilha que tem embalado esta minha celebração

domingo, 11 de setembro de 2011

Estranho não é ser gay, estranha é a homofobia



A minha história com a homossexualidade remonta os tempos em que eu era criança e era aluna da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Convivi durante 11 anos em que fui aluna da escola com muitas pessoas de orientação sexual diferente da minha de forma muito tranqüila. Nunca observei com espanto o fato das bichas externarem efusivamente a sua forma de amar e sempre gargalhei muito das “fechações”, dos viados sem construir estereótipos sobre isso. O ser gay, para mim, sempre foi natural. A escola inclusive primava pelo respeito mútuo a tal ponto que estava implícito que isto incluía a orientação sexual de cada e nem discutíamos sobre esta questão. Cresci convivendo com homossexuais, dividindo palco com eles, dançando, sendo aluna em turmas de homens e mulheres gays ou não, criei fortes laços afetivos que perduram até hoje, por isto mesmo, para mim, o que causa estranhamento é a homofobia.

Após vivenciar uma situação muito constrangedora há uns dias, venho remoendo a dor de não poder tratar a homossexualidade abertamente e de forma natural em muitos espaços. Externei a orientação sexual de um amigo meu num lugar público, enquanto conversávamos num pequeno grupo de pessoas “conhecidas”. O meu comportamento gerou certo desconforto para uma das pessoas do grupo, que alegou que eu expus o meu amigo a uma situação vexatória e, de certa forma, perigosa, por conta dos ataques a homossexuais que acontecem cotidianamente. De forma muito descontente, preciso “concordar” com ele. Meu Senhor do Bomfim, como fiquei triste com esta situação. Eu, heterossexual, nem sempre posso tratar como iguais os meus amigos que são homossexuais, pelo menos não abertamente. Infelizmente, cheguei à triste constatação de que heterossexuais também são vítimas da homofobia.

Tenho referências muito próximas a mim na luta de afirmação de direitos e pela causa gay no Brasil. Luciano Freitas, por exemplo, um grande e querido amigo meu, milita pela causa em Recife e ele sempre externou, de forma muito competente, nos congressos que participamos juntos, que é preciso, inicialmente, construir um debate qualificado acerca da peleja diária em favor da igualdade da orientação sexual. Cito ainda Ricardina, um querido amigo que afirma de forma veemente que eu tenho alma travesti, que respira a discussão aqui na Bahia. Ricardo Santana, professor de História da rede estadual de ensino, tem causos e casos a contar que parecem ser protagonizados por qualquer outra espécie, que não a humana. Meu primo, Herege Sacramento, aquele que sempre diz a mim e ao mundo que “farinha com farinha não faz farofa” é um exemplo que também acrescenta pimenta na causa. Obviamente conheço, convivo, converso, trabalho, curto, vivo, idolatro, amo muitas pessoas com orientação sexual diferente da minha e que também estão nesta estrada em busca de respeito, mas eu não vou citá-las.

O reconhecimento da união homoafetiva, a inclusão da temática na formação de professores e no currículo escolar e a criminalização da homofobia são demandas urgentes que devem ser atendidas pelo Estado. Esta discussão não deve ser permeada através dos falsos valores morais, principalmente aqueles impressos na sociedade pela perversidade de algumas religiões.

De acordo com o artigo 5º da Constituição Brasileira: “Todos (e todas) são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos (às) brasileiros (brasileiras) e aos (às) estrangeiros (estrangeiras) residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.” O fortalecimento do exercício da cidadania no país perpassa pela consciência de que a participação de cada um de nós como cidadão e cidadã é importante para a consolidação dos direitos humanos como direito de todos e todas.

Para mim, é urgente construir bandeiras de lutas que combatam quaisquer formas e comportamentos discriminatórios, o que me leva a concluir que, o combate à homofobia e a promoção dos direitos huma­nos de homossexuais deve ser, prioritariamente, um compromisso do Estado, seguido de toda a sociedade brasileira.

Por isso mesmo vou seguindo e lutando para conseguir quebrar mais facilmente um preconceito do que um átomo, ao contrário do que disse Albert Eisten.


terça-feira, 23 de agosto de 2011


Contigo

Você sabe que não leio Contigo. Escrevo este texto para declarar que quero viver contigo.
Contigo quero ter um cachorro e um gato...
Contigo viverei eternamente pisando em nuvens cor de rosa choque com bolinhas cor de abóbora...
Contigo... Ah, comigo você aprende os meus passos de lundu...
Contigo como peixe no almoço e no jantar, aquele que compraremos com um pescador na Ribeira...
Contigo resisto, insisto e me inspiro para respirar...
Contigo serei tua preta em viagens por terras africanas e nos tornaremos um mito de amor angolano...
Contigo exalo o perfume da minha alma na tua, quando deito no seu peito e conto os batimentos do teu coração...
Contigo continuaremos a alimentar, eu as suas e você as minhas, as nossas belas esperanças azuis...
Contigo suportarei dormir com o ar condicionado ligado no inverno só para me enroscar ainda mais em você...
Apenas contigo serei fiel...
Contigo deixo de lado o meu Dolce & Gabbana para usar Natura...
Contigo encho a nossa casa de plantas e flores...
Contigo vivo no mundo da lua e não deixo que o sol dê um fora nela...
Contigo eu deixo de ser “Uma outra qualquer por aí”...
Contigo viro uma "sushiwoman"...
Contigo Tereza pode dormir...
Contigo o meu travesseiro também é seu...
Contigo faço sobrar o meu salário...
Contigo danço loucamente com aquela tua camiseta rosa que eu adoro na frente do espelho...
Contigo ouviremos sempre que pudermos Amy Winehouse...
Contigo aprendo a falar Inglês...
Contigo faço projetos para captação do que for necessário...
Contigo largo cerveja pelo licor, o pagode pelo teatro...
Contigo só não deixo meus amigos, mas largo de mão quem não for de fato necessário para mim...
Contigo serei apenas tua...
Contigo farei yoga toda manhã e quantas horas de meditação você quiser, bastar estar ao meu lado...
Contigo uso apenas duas operadoras de celular, pois se eu disser que usarei apenas uma é hipocrisia...
Contigo faço as mesmas birras de sempre só para que você me dome...
Contigo assistirei “Em busca da Terra do Nunca” em todas as tardes que nos dê vontade...
Contigo iremos de trem da Calçada à Paripe, de mãos dadas, rindo da naturalidade da vida que o Subúrbio soteropolitano não perdeu...
Contigo eu perco o medo de dormir nas noites difíceis...
Contigo andarei de bicicleta à padaria, à praia ou à Igreja do Bomfim...
Contigo aprenderei a tocar violão e faremos juntos uma canção de amor...
Contigo serei apenas amor...
Contigo acredito no amor...
Contigo, meu gama, eu continuo a ser a sua Daysoca
Contigo, meu amor, comigo, meu amor...
Contigo... Fica comigo...

sábado, 2 de julho de 2011

A pior das deficiências é a da alma

Primeiramente, gostaria de avisar aos leitores e leitoras menos atentos(as) que no texto inicial do blog eu afirmo que não sei qual será a freqüência de escrita, muito menos se a mesma existirá. Estou largando logo esta ousadia de cara, pois tenho sido cobrada por um monte de gente que se diz leitor/leitora assíduo(a) daquilo que escrevo, recebo acusações de ter deixado uns e outros viciados na minha leitura e que nunca mais dei o ar da graça, umas e outras que catou um texto novo para dar aula,...“Ói”, vocês me deixem, viu?! Ri muito com o que ouvi pela minha ausência de escrita...

Mas vamos ao que interessa! Tenho muitas coisas em mente para escrever, umas inacabadas e pela ordem de prioridade, hoje vou provocar um pouco acerca daquilo que chamam deficiência física.

Uma das minhas justificativas para a minha ausência foi por conta da minha deficiência física. Sim, sou deficiente física! A Miastenia Gravis, doença que até os marcianos sabem que eu tenho, me incapacita fisicamente e de acordo com protocolos médicos, pesquisas, definições mundiais em documentos de saúde, com direitos assegurados na Constituição Federal. Muitas pessoas, quando querem conversar sobre a minha doença e repito tudo que já disse no blog, Orkut, Facebook, email, MSN, telefone, conversas de bar, de ônibus, telepatia, sonhos e outras milhões de formas e momentos eu afirmo que aceito a condição de deficiente de forma muito tranqüila.  
http://www.gruporsbrasil-online.com.br/gilson/noticias.asp?cod=18


Muitas acham que eu estou me agourando, outras que não tenho necessidade de chamar atenção com tal afirmação, outra se fazem de maluca e não reconhecem o que eu digo, outras demonstram claramente que não aceitam aquilo que é a minha condição e que eu já aceitei. Qual o problema, hein?

Na comunidade de Miastenia Gravis do Orkut, li o depoimento de uma miastênica em que ela falava sobre o uso da cadeira de rodas. Para alguns portadores da doença, há momentos que sem a cadeiras de rodas, não existe possibilidade de locomoção e esta é uma possibilidade que pode ser minha também. A minha companheira de MG citou no tópico que certa feita uma senhora olhava para ela com um ar penoso por conta dela estar na cadeira de rodas. Não satisfeita, a senhora ainda largou esta pérola: “Uma moça tão bonita usando cadeira de rodas, que sofrimento!”. Ô gente, só feio que usa cadeira de rodas é? E outra, que parâmetro de feiúra ou belezura se usa para o deficiente físico ou não deficiente? A menina, muito educada, não deu à senhora a resposta que quem bem me conhece sabe que eu daria na hora. Mandaria ela tomar no monossílabo!

É óbvio que eu não desejo dar uma volta no Salvador Shopping, trabalhar, pegar ônibus, ir à praia ou ir ao ensaio do É o Tchan do Brasil de cadeira de rodas, mas caso a doença exija tal condição qual é o problema? Com certeza, não vai faltar quem empurre a cadeira, ou vai? Esta é uma situação superada para minhas caramiolas enlouquecedoras que esta doença me trouxe.

 O que me preocupa de fato é a falta de respeito e o preconceito que se tem ao deficiente físico neste país. Eu mesma, já fui vítima deste preconceito algumas vezes. No ápice da última crise que tive, tentei subir no ônibus. Gente, pensei que estivesse escalando uma montanha por conta da altura do degrau! Dando continuidade ao meu sufoco, fiquei alguns minutos tentando passar no torniquete sem conseguir. Como tenho perda de força, pasmem, nem conseguir empurrar o torniquete eu conseguia. O cobrador se fez indiferente da minha existência e me deixou lá me acabando para conseguir passar, até que um rapaz que estava atrás me ajudou.

Uma outra situação bastante constrangedora foi numa fila de uma loja de departamentos aqui em Salvador. Eu tinha pouco tempo que havia feito cirurgia e fui para o atendimento preferencial. Estava munida da minha carteirinha da ABRAMI (Associação Brasileira de Miastenia Gravis) e fiquei na fila. Já estou acostumada com os olhares de reprovação das pessoas que procuram a deficiência em mim, um braço amputado, uma perna atrofiada, uma barriga de gravidez e não encontram. No início, a vontade era gritar bem alto para todo mundo ouvir na fila, armar um barraco e esfregar a carteira nas fuças de quem olhou mais feio, mas eu entendo que além da falta de educação e respeito das pessoas, muitas outras que estão na mesma condição que eu utilizam de ardilosos artifícios para obter vantagens. Voltando à fila, uma funcionária me disse em alto (alto mesmo) e bom tom, com o olhar de reprovação e cheia de caras e bocas que a fila em que eu estava era preferencial. Respondi a ela o que era óbvio, “Querida, muitíssimo obrigada, mas  sei ler, meu bem, sou alfabetizada e dotada de letramento!”. Todos na fila se entreolharam, cochicharam e a senhorita saiu de cara feia e ficou ao lado dos caixas. Por sorte, ao lado do caixa que eu seria atendida. Eu que não sou besta nem nada, assim que cheguei ao caixa me identifiquei para a garota que me atenderia com a minha carteira e a minha identidade. Muito educadamente, ela me pediu licença para perguntar o que tinha quando olhou para o meio do meu peito e viu a cicatriz de 8 centímetros. Resumi para ela a história e falei o tempo que tinha sido operada. A funcionária que havia tentado me destratar antes não conseguiu esconder que estava completamente constrangida e assim que terminei de contar a história e mandei umas indiretas para ela saiu de fininho.

Há ações muito simples que cada um de nós deve praticar cotidianamente. Ao invés de ter pena do cego, ajude-o a atravessar a rua; respeite a vaga de estacionamento para portadores de deficiência física; ceda o lugar nos assentos antes mesmo do lugar ser solicitado. Respeite o limite daquele que te diz “Só vou até aqui!”. Existem pessoas que gostam e abusam da condição de deficiente, mas ninguém desejou estar em tal condição. Já nos bastam as pessímas condições das ruas e calçadas e o acesso aos prédios públicos, banheiros, lojas, restaurantes ou ambiente de entretenimento...
http://ivanfidalgo.blogspot.com/2008/12/dia-mundial-dos-portadores-de.html


Algumas pessoas mais próximas a mim e que estão bem perto de irem para bem longe, afinal eu não agüento mais certas conversas, não entendem como há dias em que eu estou numa boa, fazendo farra, trabalhando, fazendo yoga e em outros não tenho forças sequer para prender o cabelo. Quem ainda tem dúvidas pode fazer três coisas que recomendo. A primeira é marcar uma consulta com um médico ou médica neurologista e buscar informações acerca da Miastenia Gravis. A segunda é confiar naquilo que eu digo, explico e reexplico sobre a doença e entender que eu tenho limites e que apenas eu posso delimitá-los. A terceira é dar conta de uma trouxa de roupas para lavar e passar, procurar ler um livro ou catar cascas de amendoim, uma por uma na Estação da Lapa e parar de encher a minha paciência. Caso nada disso resolva, há ainda uma opção minerva. Vou fazer um acordo com alguma instituição que faça adoção de gatos. Desta forma, para aqueles que ficarem tomando parte da minha vida, dou um felino de presente. Creio que desistam de tomar conta do que acontece com a minha vida para darem conta das sete vidas do gatinho que ganharam de presente!

Ainda para aqueles e aquelas que acham que a concessão de um desconto para a compra de automóvel, assentos reservados ou atendimento prioritário é algo vantajoso, experimente sentir e imaginar em si as dificuldades, dores e dissabores de quem tem problemas de locomoção e de praticar ações muito simples e corriqueiras como atravessar a rua, ir e vir para onde quiser, como e quando quiser. Quem quiser Miastenia Gravis, estou doando a minha e ainda pago indenização!
http://dossiemagali.pbworks.com/w/page/18123281/defici%C3%AAncia-f%C3%ADsica


Para maiores informações: