quarta-feira, 11 de maio de 2011

Já que a moda é ser” flex”, eu sou FlexFood!


Os carros são “flex”, as motocicletas também já começaram a entrar nesta onda, existem homens e mulher “flexes”, por que eu não posso aderir à moda também? Calma, mente possuída por pensamentos libidinosos! Estou me referindo a um serviço que pago com muito gosto todo mês. Isto mesmo, pago para ser “flex”. Na escola em que trabalho, na minha casa, no shopping, na praia, em qualquer lugar sigo as orientações da FlexFood.
Estou me referindo a um serviço prestado por duas mulheres maravilhosas: Tanie Oliveira e Carine Neri, minhas nutricionistas. Elas me acompanham desde dezembro de 2010, antes de fazer a minha cirurgia, com uma proposta de reeducação alimentar. Ah, não vivo a sofrer com dietas malucas, comendo folha como um cágado ou desejando um pedaço de chocolate sem poder comer.
A relação que elas estabelecem com o paciente é muito próxima e orientam o indivíduo de forma muito “flex” acerca dos seus hábitos alimentares. De acordo com Pierre Bourdier, o conceito de habitus surge da necessidade empírica de apreender as relações de afinidade entre o comportamento dos agentes e as estruturas e condicionamentos sociais, ou seja, eu como de acordo com aquilo que fora ofertado na minha rotina alimentar e de acordo com as relações que estabeleço com estes lugares onde como. Não é nada fácil lidar com a mudança em hábitos que estão tão arraigados. Entretanto, Tanie e Carine entenderam que no consultório, com seu jaleco branco-alvo-puríssimo (como José Dias de Dom Casmurro, adoro superlativos!), mandando os pacientes comerem frutinhas e verduras seis vezes ao dia a tendência era no máximo receber a criatura paciente numa outra consulta, no máximo é tempo perdido para elas e saúde e dinheiro perdidos para o paciente.

Em primeiro lugar, o local de consulta é “flex”. Elas não têm uma clínica, não alugam uma sala ou atendem em hospitais. São nutricionistas do lar, do trabalho, da padaria, do jardim, da churrascaria ou de qualquer lugar onde o paciente esteja. Leia-se, não existe desculpa para não realizar a consulta, faltar ou se atrasar, afinal a consulta vai até você!

Segundo, minhas megas nutricionistas são muito atenciosas. Deixam disponíveis os seus telefones para dar uma assessoria básica para gulosos cheios de culpa e de dúvida como eu. Além disso, trocam idéias pelo e-mail, facebook, mensagens de celular ou garrafas jogadas no oceano. Elas são acessíveis de verdade.
Terceiro, fazem um cardápio R-E-A-L! Nada de proibir açúcar, abominar a farinha ou desencantar o momento mágico de comer um pão quentinho. O cardápio é elaborado, reelaborado, reestruturado, recombinado, repaginado com você. Elas têm consciência de que o paciente precisa participar da construção daquilo que ele faz para sobreviver todos os dias! Tem que ter prazer. Relação sem prazer é “uó”. Ah, nada de queijos com sabores rebuscados, molhos de ervas de não sei o quê ou sopa de repolho três vezes na semana. O cardápio vai de acordo com aquilo que se gosta e com aquilo que se pode pagar na feira ou no supermercado. Com elas cai por terra a falácia de que comer bem é caro.

Faz parte do tratamento um apoio na cozinha de fato, com receitas e preparações de toda ordem, para não rolar aquela desculpa esfarrapada do tipo: “Não sei fazer...” ou “Não consigo encontrar todos os gêneros do cardápio na rua”. Pára de se enganar, criatura. Bota a tua marmita na bolsa, compra os teus cookies , os snacks de soja (salgadinhos de soja torrado que são uma delícia!), frutas, sanduíches, sucos, shakes e água, muita água para dentro. Melhor do que isso, só comendo em sonho para não engordar! Estou louca para começar a minha oficina de culinária de comer bem para ficar bem de forma “flex”.

Nada de correr da Extra Paralela até Mussurunga no sol de meio dia ou malhar de segunda a sábado, quatro horas diárias ou mesmo achar que virou Cielo e fazer a travessia Salvador/ Mar Grande em nado borboleta diariamente. Não precisa nada mais do que caminhar trinta minutos, fazer yoga (estou amando!), pilates ou qualquer coisa para mexer com o tônus muscular. Se quer ter a vida de comer e deitar, esqueçam tudo isso que falei até agora. Os extremos não são ‘flex”!

Tanie e Carine acompanham o seu progresso, elas fazem de tudo para que você transforme, paulatinamente, os seus hábitos e modos de comer. Nunca me exigiram nada. Já puderam perceber que sou ousada e se exigirem é que não faço mesmo! Estas garotas foram alunas da minha amada Amanda, por isso também entendem que comer é algo particular demais. Não dá para entrar na casa e na vida dos pacientes achando que vai prescrever a dieta (elas não fazem dieta, fazem cardápio) numa saleta com um ar condicionado geladíssimo, afirmar que ele precisa seguir a dieta e que para isto basta ter força de vontade. Odeio quando me mandam fechar a boca e afirmam que não tenho força de vontade. Ignorantes... O ato de comer demanda muitos rituais que estão imbricados na nossa vida desde pequeninhos! Sempre fui “bom-garfo”, como dizia minha avó Mariá, por isso mesmo não posso reduzir drasticamente a quantidade de comida que ingeria achando que isto vai dar certo. Não dá!

Obviamente, não me apoio neste modelo “flex” de reeducação alimentar para cair diariamente nas “adas” da vida (rabada, mocotozada, galinhada, feijoada, fatada), encher o prato de poeira (farinha), jogar refrigerante light para rebater e depois dormir com a moleza do metabolismo, se acabando, coitado, para digerir tanta comida.
A reeducação alimentar exige paciência e atenção, mas nada de sofrer porque comeu algo fora do cardápio ou teve o desejo por um brigadeiro. Não dá para ficar se crucificando porque foi em Cachoeira, terra da maniçoba, comeu um prato com aquela farinha bem torrada com uma cerveja bem gelada (Dr. Ramom me autorizou beber apenas uma piriguete e eu obedeço, olha a repressão). Também não dá para inventar uma desculpa para ir até a cidade mais linda do Recôncavo baiano todo final de semana, né? Um sábado vai num terreiro, em outro vai na UFRB, mais a frente vai conhecer a Irmandade da Boa Morte... Assim também é demais também! Como diz categoricamente minha mãe: “Dayse, tudo demais é sobra!”
Ah, aviso logo que as metas com a reeducação alimentar precisam ser reais. Não dá para uma pessoa do corpo da “Gorda”, minha amiga Maise Balbino (quem quiser que diga que ela não é gorda!) querer “descer” para Cachoeira com fins “maniçobentos” e almejar se igualar a Beyoncé. Caso seja este o seu desejo, meu bem, junte seu dinheiro, venda seu carro, faça seus bicos durante anos e pague uma lipoaspiração. Ah, se voltar a comer de tudo, tudo de novo, junte uma grana a mais, pois a mesa de cirurgia será a sua rotina.

Carine e Tanie fazem parte da equipe médica que me acompanha/acompanhará por toda a vida. Cada dia estou mais convencida de que somos o que comemos, também! Mudar o que sou leva tempo, mas estas duas garotas maravilhosas estão juntinhas comigo nesta batalha totalmente “flex”. Obrigada garotas, lembro sempre de vocês, até mesmo quando como temaki de salmão, cheio cream cheese e Doritos, ensopado de molho shoyo (já sei, sódio retém líquido!), mas não é regra não, tá? Risos...


Venha também ser “flex”!


Os contatos com as minhas meninas são:

contato@flexfoodnutricao.com.br
Tanie, a linda moça que é a cara da Ávatar mulher na versão morena! Muito linda, precisa ver, atende no 71 – 9108-4708 e Carine, a modelo de passarelas com cara de saudável, sem cara de andróide, atende no 71 – 9108-4759. Ambas são Tim, R$ 0,25 por minuto!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Manuela é "Uma outra qualquer por aí"!


Há seis anos, tive a imensa satisfação de trabalhar com Manuela Rodrigues. Ela era uma moça de sorriso largo, que gargalhava como criança, com um cabelo black lindo de viver (Mais uma obra prima do nosso cabeleireiro, Deo Carvaaaaaaaaaaaalho) e umas sardinhas fofas na maçãs do rosto. Uma pessoa ímpar, sensível demais, inteligência de sobra e um humor inteligente e sarcástico, quando necessário. Mas o que marca de verdade em Manuca é a sua voz. A bicha canta bem demais. Sem contar que no seu primeiro CD, Prêmio Braskem de Música 2000 e alguma coisa que não lembro agora, as músicas, quase todas são dela. Um trabalho primoroso que tem continuado com um brilho especial, que minha Manuca tem. Sou supeita, afinal sou fã! De CD autografado e tudo o mais! hehehe

A rota de Manuca agora se depara com o lançamento do seu novo CD, "Uma outra qualquer por aí", que será no dia 24 de maio de 2011, terça-feira, às 19:00, na Livraria Cultura do Salvador Shopping, no Teatro Eva Herz. Uma realização da "Cada macaco em seu galho" e lançamento da "Garimpo Música"

Tenho certeza que esta será a melhor opção da noite, com boa música, gente interessante e a contemplação de uma trabalho de uma excelente artista. Ah, gente, tem ir prestigiar e pronto! Eu tô dizendo, é bom, vamos lá!

Para maiores informações visite o endereço http://www.manuelarodrigues.com.br/, além de ouvir algumas músicas dela! Aff, som de primeiríssima qualidade! Baixei uma do youtube que eu tenho certeza que ela fez para mim, "Barraqueira". As cantoras Manuela Rodrigues, Veronica Ferriani e Márcia Castro interpretam a canção composta por Manuela Rodrigues e gravada por Márcia no seu Cd Pecadinho. Ouça aê!



Te espero lá!


Barraqueira


Manuela Rodrigues


Não me peça pra ficar no meu canto e tentar evitar
Eu bem tento, mas pra sapo engolir tenho que muita água tomar
Não aturo pirraça, trapaça, mentira, traição
Me seguro um instante, no outro adianta explode um vulcão
Sem vergonha, com essa artemanha pra me golpear
Não se acanha, que trama, armadilha te apanha quando a esquina virar
Me expôs e nada propõs antes de atirar pelas costas
Sei que vai fugir quando o bicho pegar



Posso até me fazer de maluca
Posso até acionar a abstração
Só que tem uma hora, meu filho
Que parece embolar a questão
Eu começo ficando nervosa
Vou perdendo o controle então
Deixo o bom senso de lado,
Ultrapasso e parto pra ação


Porque eu sou de rodar a baiana, fazer vexame
E xingar todo mundo de tudo quanto é nome
Passo mal de excesso, mas não passo fome
Eu bem que sou o tipo de mulher barraqueira que apronta
Grito, brigo bato, passo logo da conta
Porque mágoa só fica pra quem não desconta