segunda-feira, 9 de maio de 2011

Manuela é "Uma outra qualquer por aí"!


Há seis anos, tive a imensa satisfação de trabalhar com Manuela Rodrigues. Ela era uma moça de sorriso largo, que gargalhava como criança, com um cabelo black lindo de viver (Mais uma obra prima do nosso cabeleireiro, Deo Carvaaaaaaaaaaaalho) e umas sardinhas fofas na maçãs do rosto. Uma pessoa ímpar, sensível demais, inteligência de sobra e um humor inteligente e sarcástico, quando necessário. Mas o que marca de verdade em Manuca é a sua voz. A bicha canta bem demais. Sem contar que no seu primeiro CD, Prêmio Braskem de Música 2000 e alguma coisa que não lembro agora, as músicas, quase todas são dela. Um trabalho primoroso que tem continuado com um brilho especial, que minha Manuca tem. Sou supeita, afinal sou fã! De CD autografado e tudo o mais! hehehe

A rota de Manuca agora se depara com o lançamento do seu novo CD, "Uma outra qualquer por aí", que será no dia 24 de maio de 2011, terça-feira, às 19:00, na Livraria Cultura do Salvador Shopping, no Teatro Eva Herz. Uma realização da "Cada macaco em seu galho" e lançamento da "Garimpo Música"

Tenho certeza que esta será a melhor opção da noite, com boa música, gente interessante e a contemplação de uma trabalho de uma excelente artista. Ah, gente, tem ir prestigiar e pronto! Eu tô dizendo, é bom, vamos lá!

Para maiores informações visite o endereço http://www.manuelarodrigues.com.br/, além de ouvir algumas músicas dela! Aff, som de primeiríssima qualidade! Baixei uma do youtube que eu tenho certeza que ela fez para mim, "Barraqueira". As cantoras Manuela Rodrigues, Veronica Ferriani e Márcia Castro interpretam a canção composta por Manuela Rodrigues e gravada por Márcia no seu Cd Pecadinho. Ouça aê!



Te espero lá!


Barraqueira


Manuela Rodrigues


Não me peça pra ficar no meu canto e tentar evitar
Eu bem tento, mas pra sapo engolir tenho que muita água tomar
Não aturo pirraça, trapaça, mentira, traição
Me seguro um instante, no outro adianta explode um vulcão
Sem vergonha, com essa artemanha pra me golpear
Não se acanha, que trama, armadilha te apanha quando a esquina virar
Me expôs e nada propõs antes de atirar pelas costas
Sei que vai fugir quando o bicho pegar



Posso até me fazer de maluca
Posso até acionar a abstração
Só que tem uma hora, meu filho
Que parece embolar a questão
Eu começo ficando nervosa
Vou perdendo o controle então
Deixo o bom senso de lado,
Ultrapasso e parto pra ação


Porque eu sou de rodar a baiana, fazer vexame
E xingar todo mundo de tudo quanto é nome
Passo mal de excesso, mas não passo fome
Eu bem que sou o tipo de mulher barraqueira que apronta
Grito, brigo bato, passo logo da conta
Porque mágoa só fica pra quem não desconta

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